segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Sono?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
À sua imagem, minha semelhança
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Hoje não
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Metade é muito
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Carta aberta
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
As pedras vão rolar...
Quando somos mais novos, temos a tendência de sermos ecléticos. Eu já fui eclético, até uns 12 anos. Estamos em formação e somos presas fáceis da mídia e da modinha. Mas aí descobrimos algo que gostamos muito, nos aprofundamos e, quando olhamos para trás, temos até vergonha daquilo que curtíamos.
Antes de continuar, quero ressaltar que não estou aqui para ofender ou falar mal de qualquer outro gênero musical. Cada um gosta do que lhe apetece. E às vezes o gosto não é nem uma questão de escolha, é uma questão de identidade. O que eu quero é defender um gênero em especial.
Um dia eu descobri o Rock. Essa vertente musical é tão dinâmica e extensa que ainda posso me definir como eclético. Gosto de rock nacional, hard rock, heavy metal, grunge, punk rock, hardcore, rock progressivo, psicodélico, de garagem... enfim, Rock'n Roll.
A maior parte dos músicos que eu conheço tiveram no rock sua inspiração. Sim, no rock.
Ou por acaso você conhece alguém que quis ser guitarrista por causa de um solo de guitarra de Zezé de Camargo e Luciano? Ou um baterista que vibra com Luan Santana? E o baixo alucinante do Roupa Nova? E o que dizer daqueles vocalistas sensacionais de funk, de pagode... Ora, os nomes citados são de grandes artistas em seus respectivos gêneros. Mas o foco é outro.
O foco é daqueles que enchem estádios, em qualquer lugar do mundo. É daqueles que estão presentes em todos os países, em todos os idiomas.
Acho que o rock fala para a alma como poucos gêneros musicais. E ele não se limita ao amor, ao saudosismo. Vai além. Fala dos problemas sociais, da violência, de política, corrupção, aborda questões existenciais. Protesta, conta histórias e estórias, fala de anjos, da vida e da morte. Depressão, felicidade, poesia e religião.
E os movimentos musicais que ditaram modas? Existem os músicos que acompanham tendências, são "da modinha". E tem aqueles que ditam as regras. Subvertem a moda, a mídia à sua vontade. Movimento Punk, movimento Grunge. O rock não conhece fronteiras, não tem limites.
Estou evitando dar exemplos. Seria injusto citar alguns nomes quando o rock fornece toda uma enciclopédia musical, em todos os instrumentos que se possa imaginar. Da flauta ao acordeon. Dos meninos de Liverpool ao vovô que comia morcegos.
É, o rock liberta, quebra paradigmas. Afinal, quem aí nunca quis ter uma banda de rock?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Procurando "eu"
Me perdi, mais uma vez.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Em busca da criatividade perdida
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Deuses do nada
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Um dedinho de prosa
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Felicidade a conta-gotas
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Preguiçoso, eu?
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O espelho d'alma
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
À deriva
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Devia ter anotado?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Bullying, tá ligado?
terça-feira, 6 de julho de 2010
Sobre a J.*
terça-feira, 29 de junho de 2010
Pretérito presente
terça-feira, 22 de junho de 2010
Palavras
Tenho muitas PALAVRAS para compartilhar, mas não sei por onde começar. Afinal, são apenas algumas palavras. Apenas?
Palavras não são apenas “palavras”. As palavras são um pequeno sopro sonoro da nossa alma, que expomos ao mundo, revelando a intimidade da nossa consciência, o segredo dos nossos pensamentos.
As palavras são como flechas, que armamos e disparamos contra alvos (in)determináveis. E como as setas, podem ferir, podem lacerar, podem tornar irreversíveis alguns dos mais humanos sentimentos.
Mas as palavras também podem curar. Podem remediar. Podem fazer-nos heróis, ou covardes. Adjetivos, e adjetivos são palavras, palavras que escolhemos ser. Locuções verbais, sujeitos e predicados. Somos objetos da palavra, ora diretos, ora indiretos.
Palavras empilhadas fazem prosa, palavras selecionadas poesia. Meros Verbetes? Vocábulos a esmo? Não, não as palavras.
As palavras possuem classe, possuem estirpe. Outras são a escória. O que diferencia a expressão “prostituta” da “puta”, essa meretriz do dicionário culto?
Palavras são marginalizadas, literalmente e com direito à pleonasmo. Vejam o preto, primo pobre, vil e desprezível do negro. As palavras carregam quase que com vida própria, suas próprias significações. Nossas significações, nossos sentidos. Quem disse ao negro que preto era crime?
E o preciosismo, sem valor – que se diga – dos excessos de alguns literatos, advogados e jornalistas? Maltratam-nas, expondo-as indelicadamente, como servas à sua vontade, castigando-as para satisfazer o ego déspota de seus locatários. Tratam-na como se não precisasse de carinho, como se sua beleza individual ofuscasse a falta de criatividade crônica daqueles que se julgam tão... poetas.
Buscam-na, às vezes, em outras culturas, em outros povos, em outras línguas, e as expõem, nuas e cruas, em meio ao vernáculo, deixando-as perdidas, solitárias em meio às muitas outras palavras.
Palavras cantam a beleza do mundo, declaram guerras. Palavras punem crianças, adornam lápides, enaltecem as mulheres. Palavras escrevem a história, palavras entram para a história. Palavras são a história, pois antes da palavra, sequer havia história. Quantas palavras repetidas... Afinal, que palavras são inéditas?
Que palavras dizer, em sã consciência, que o subconsciente, sujeito oculto, às vezes indeterminado, é louco, doido varrido?
Palavras, mais que palavras. Transmitem nossa personalidade, revelam um pouco do nosso caráter. Alguns defendem a palavra a até a morte. Outros, gênios da verborreia, não tem sequer palavra.
É, palavras não são apenas palavras.