quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As pedras vão rolar...

Faz tempo que quero falar sobre música. E já começo alertando aos críticos e musicistas de plantão que, NÃO, eu não entendo nada de música. Nó máximo, arranho quatro ou cinco acordes num violão, mas não consigo cantar e tocar ao mesmo tempo. Eu admito, sou completamente descoordenado (ou disléxico, vai saber...).

Ainda assim, sou um apaixonado pela música. Passo horas ouvindo bons CD's, fazendo downloads (pirataria feelings) e assistindo videoclipes no Redtube Youtube.

Quando somos mais novos, temos a tendência de sermos ecléticos. Eu já fui eclético, até uns 12 anos. Estamos em formação e somos presas fáceis da mídia e da modinha. Mas aí descobrimos algo que gostamos muito, nos aprofundamos e, quando olhamos para trás, temos até vergonha daquilo que curtíamos.

Antes de continuar, quero ressaltar que não estou aqui para ofender ou falar mal de qualquer outro gênero musical. Cada um gosta do que lhe apetece. E às vezes o gosto não é nem uma questão de escolha, é uma questão de identidade. O que eu quero é defender um gênero em especial.

Um dia eu descobri o Rock. Essa vertente musical é tão dinâmica e extensa que ainda posso me definir como eclético. Gosto de rock nacional, hard rock, heavy metal, grunge, punk rock, hardcore, rock progressivo, psicodélico, de garagem... enfim, Rock'n Roll.

A maior parte dos músicos que eu conheço tiveram no rock sua inspiração. Sim, no rock.

Ou por acaso você conhece alguém que quis ser guitarrista por causa de um solo de guitarra de Zezé de Camargo e Luciano? Ou um baterista que vibra com Luan Santana? E o baixo alucinante do Roupa Nova? E  o que dizer daqueles vocalistas sensacionais de funk, de pagode... Ora, os nomes citados são de grandes artistas em seus respectivos gêneros. Mas o foco é outro.

O foco é daqueles que enchem estádios, em qualquer lugar do mundo. É daqueles que estão presentes em todos os países, em todos os idiomas.

Acho que o rock fala para a alma como poucos gêneros musicais. E ele não se limita ao amor, ao saudosismo. Vai além. Fala dos problemas sociais, da violência, de política, corrupção, aborda questões existenciais. Protesta, conta histórias e estórias, fala de anjos, da vida e da morte. Depressão, felicidade, poesia e religião.

E os movimentos musicais que ditaram modas? Existem os músicos que acompanham tendências, são "da modinha". E tem aqueles que ditam as regras. Subvertem a moda, a mídia à sua vontade. Movimento Punk,  movimento Grunge. O rock não conhece fronteiras, não tem limites.

Estou evitando dar exemplos. Seria injusto citar alguns nomes quando o rock fornece toda uma enciclopédia musical, em todos os instrumentos que se possa imaginar. Da flauta ao acordeon. Dos meninos de Liverpool ao vovô que comia morcegos.

É, o rock liberta, quebra paradigmas. Afinal, quem aí nunca quis ter uma banda de rock?


2 comentários:

  1. Ótimo post

    Amo rock (apesar de não ter um pingo de cara de que gosta)

    Mas... quem disse que pra gostar tem que seguir um perfil, né?

    Muito bom.

    Acompanharei sempre

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  2. Concordo plenamente com cada frase tua! Nenhum outro estilo de música é tão completo, tratando tanto do âmbito existencial quanto do político, do banal e do profundo e tampouco existe outro estilo que utilize tão bem os instrumentos musicais em si, enfim, o rock é incomparável. Parabéns pelo texto!

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